SDS-PE: 818 VAGAS SÓ DEPENDE DO AVAL DO GOVERNO
É grande a expectativa na Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) quanto à autorização do concurso para 818 vagas nas polícias Militar, Civil e no Corpo de Bombeiros. O pedido de criação dos cargos está em análise na Casa Civil.
Serão 250 vagas para oficial, sendo 150 para Polícia Militar e 100 para o Corpo de Bombeiros. Neste cargo, é preciso ter o nível médio completo e, no máximo, 25 anos. Os aprovados passarão pelo Curso de Formação de Oficiais (CFO), que será aberto a ambos os sexos. Durante o treinamento, que terá duração de três anos, os alunos receberão bolsa-auxílio de R$825,94 e terão direito a alojamento, alimentação, assistência médico-hospitalar e odontológica.
Das 568 vagas para a Polícia Civil, 500 serão para delegados. Para disputar uma vaga será necessário ser Bacharel em Direito e ter carteira de habilitação na categoria "B". Ainda não há definição quanto ao salário que será oferecido, mas na última seleção, os vencimentos eram de R$4.701,80. A pasta espera que, no mínimo, 150 servidores estejam atuando até o fim do ano, para dar continuidade a interiorização das Delegacias Especializadas e da Inteligência Policial.
As demais 68 oportunidades contemplarão o cargo de perito criminal, que requer graduação em qualquer curso e carteira de motorista na categoria "B". Assim como para delegado, pode ser usado como parâmetro o salário oferecido no mais recente certame, que ocorreu em 2006. Na ocasião, os vencimentos eram de R$2.806,73. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Defesa Social, os novos servidores deverão ser lotados nas unidades de Polícia Científica do Recife, Caruaru, Petrolina e Jaboatão.
Para o secretário, Wilson Damázio, o aumento de efetivo trará um grande benefício para a população. "Para conseguirmos alcançar as nossas metas, precisamos aumentar o número de policiais, melhorar o local de trabalho desses servidores, melhorar o espaço e o equipamento públicos. A cada ano, a meta fica cada vez mais difícil de ser alcançada, porque é cumulativa. Por isso, precisamos investir cada vez mais em recursos humanos e em material. O resultado de todo esse esforço é uma contra-prestação de melhores serviços para a comunidade, seja na prevenção e repressão da criminalidade, seja na integração da força policial com a sociedade."
Fonte: Folha Dirigida